Mais do que um alimento, é um elo entre o passado e o presente, um testemunho da resiliência e da riqueza cultural do Rio Grande do Sul
Artigo de Opinião
Por Alexandre Ledur, CEO da Bom Princípio Alimentos
Celebrado em 31 de agosto, o Dia Estadual da Chimia nos remete a uma herança cultural profundamente enraizada na colonização alemã. A Chimia tem um lugar especial no coração e na mesa dos gaúchos, simbolizando não apenas o sabor, mas também a memória afetiva e as tradições familiares.
Este doce é tradicionalmente feito a partir de frutas frescas, cultivadas principalmente por agricultores familiares. Esses produtores são fundamentais na produção dos insumos que dão origem à iguaria. Além disso, eles são um pilar essencial da economia local, garantindo a continuidade dessa herança que atravessa gerações.
Neste dia 31 de agosto, ao saborear uma fatia de pão com Chimia, celebramos uma tradição que é ao mesmo tempo deliciosa e profundamente enraizada na nossa cultura
Ao falar sobre a Chimia, lembro da importância que ela tem na nossa história, pois iniciamos com cinco sabores de frutas, entre eles o de uva, a nossa fábrica de doces há quase 30 anos. O produto nos projetou para o mercado e, atualmente, a excelência do nosso processo produtivo assegurou que pudéssemos expandir as fronteiras gaúchas, levando essa tradição para diversos Estados brasileiros e para outros países.
Do campo para a indústria e desta para a casa dos gaúchos, a Chimia ocupa um lugar de destaque nas refeições diárias. Seja no café da manhã, no lanche da tarde, no jantar ou em ocasiões especiais, sua versatilidade permite que seja consumida de diversas formas, o que a torna um símbolo de hospitalidade e carinho.
Portanto, ter um dia especial para ela é uma forma de valorizar a herança cultural da imigração alemã no Estado, reconhecer a importância da agricultura familiar e destacar o desenvolvimento econômico impulsionado pelo trabalho da indústria. Também, nos faz refletir sobre a importância de manter vivas as tradições e apreciar as memórias afetivas.
A Chimia, mais do que um alimento, é um elo entre o passado e o presente, um testemunho da resiliência e da riqueza cultural do Rio Grande do Sul. Neste dia 31 de agosto, ao saborear uma fatia de pão com Chimia, celebramos uma tradição que é ao mesmo tempo deliciosa e profundamente enraizada na nossa cultura.